Olá minha gente

Olá minha gente...É com muito e quase incontido prazer que começo este pequeno e singelo cantinho dos "aconchegos" reflexivos, poéticos, espirituais e a que mais nosso coração desembestado promover em sua verdade.

Não é meu e de ninguém. É de todos para todos. Não se sintam "avexados" em "brincar" com as palavras, sons, movimentos, imagens ou seja lá o que vier e estiver escondido.

Sejam Bem vindos, indo e vindo

Antes que eu me esqueça...

Vamos Brincadoquê????


terça-feira, 13 de maio de 2008

Fatos biográficos

Data 27/08/07 “A corda”


Como é o primeiro, acredito ser marcante então relembrarei o que ocorreu no dia em que tive o “Diário” como ponto de partida desta biografia.

Fazem umas duas semanas. É demais saber que dia né? Sai da faculdade e encontrei a Aline no ponto. Enquanto esperávamos o ônibus, reparei que a nossa frente havia um prédio de uns nove andares. No meio dele, descia uma corda. Nem sei exatamente porque estava lá, mas me veio um fato muito marcante na minha vida.

Mais ou menos nos meus oito aninhos, quando era bonitinho e ainda tinha cabelo, morava em um prédio no Jabaquara, aliás neste eu fiquei longos dezoito anos, não, não, foram dezenove anos. Nesta época, lembro-me de três amigos, Luciano, Renata (filhos do zelador) e Dennis (morador do andar de cima). Todos mais velhos uns cinco anos. O prédio estava em reforma e alguns pintores estavam retocando a fachada, que a meu ver, os síndicos nunca quiseram deixar boa. Mas isso não vem ao caso, o que importa é que uma longa corda descia bem no centro do prédio, onde os homens se seguravam para trabalhar. Era hora do almoço e eu esperava a perua escolar para o martírio de meus tradicionais oito anos escolares. Escutei “Rogério!”. Era o Luciano me chamando no pátio do prédio. Fui ver o que era e o menino provocando perguntou se eu tinha coragem de pegar a corda sair correndo pelos corredores laterais do prédio e fazer que nem o “Tarzan”. Não pensei duas vezes, fui experimentar. Segurei firme, tomei distância pelo corredor lateral e corri. Corri, corri, corri, corri e corri, até uma hora em que meus pés não tocavam mais o chããããããoooooooo.........
Estou.................................voando!.....................................legal!..............................................................Meu primeiro vôo... Alto, livre A corda fixa no centro e no alto do prédio me fez voar de ponta a ponta na altura de uns dois metros.
Só de lembrar me arrepio todo.
Depois da minha experiência, os quatro ficávamos loucos com a corda. Apostando quem voava mais longe. Fazendo poses no alto. Me lembro que na primeira vez, eu fui para escola com asas, doido para voltar e brincar mais e mais e mais. Voar, mais e mais e mais e mais.
Muito, muito, muito bom!

Sabe!?!
Saudades do Luciano, da Renata até do Dennis (ele era meio estranho, mas divertido).

Queria reencontrá-los... os três, quem sabe os quatro...

Nunca mais encontrei uma corda como aquela. Toda vez em que vejo um “diacho” de prédio com uma corda pendurada, é um querer correr, correr, correr, correr, sentir o vento na minha cara, meus pés sair do chão, Luciano, Renata e Dennis...

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